Se você nos segue no Instagram, você provavelmente já sabe que eu estava em Orlando durante o ano novo, se não, está esperando o que? Siga aqui.
Neste post eu vou te contar tudo sobre como foi viajar durante a pandemia de Covid, desde a decisão de ir, até os procedimentos relacionados à doença e como ela afetou a viagem.
Bom, como eu falei nesse post, ir para a Disney é sempre uma boa ideia e, agora mais do que nunca, considerando que é o 50° aniversário do WDW (Walt Disney World). Como eu sou muito fã, eu tinha que estar lá para ver tudo que eles estão fazendo para essa celebração, como novas comidas, bebidas, produtos, shows de fogos, o castelo da Cinderela diferente e por aí vai.
Então, por que ir se o Covid está terrível? Primeiro, quando eu decidi ir a situação estava bem menos pior do que agora e, segundo, os EUA finalmente abriram para os brasileiros e não pediam nada muito difícil de conseguir. Para embarcar para lá, tudo que eu precisei foi apresentar meu comprovante de vacina e um teste antígeno (poderia ser PCR) negativo e foi isso!
Em todos os parques (eu fui ao Seaworld, Universal e Disney) você pode escolher se quer ou não usar máscara quando estiver do lado de fora, mas o uso é obrigatório quando existe qualquer tipo de teto acima da sua cabeça. A maioria das pessoas não as usava ao ar livre, em alguns momentos, nem eu, apesar de colocá-la sempre que eu achava que tinha muita gente ou que estavam muito perto de mim. Mas, como sempre, algumas pessoas simplesmente ignoravam as regras e não as colocavam nem em espaços fechados, o que as vezes era incomodo para quem estava por perto. Além disso, todos os parques dispunham de vários totens de álcool em gel.
A Universal lembrava seus visitantes constantemente que as máscaras deveriam ser usadas em qualquer tipo de espaço fechado e eram muito claros sobre isso, dizendo coisas como "se você consegue me ouvir, você está do lado de dentro, use sua máscara" e os funcionários pediam para pessoas individualmente para seguirem as regras. Na Disney eles tinham placas explicando sobre o uso das máscaras e às vezes, algum funcionário alertava pessoas que estivem sem elas, mas a frequência era bem menor do que nos parque da Universal. No Seaworld, ninguém falava nada.
O Covid não afetou muito meus planos, já que pude ir em todos os parques e atrações que eu queria. Por outro lado, se eu tivesse precisado de algum remédio, eu teria problemas, visto que as farmácias tinham prateleiras vazias e não tinham testes de Covid disponíveis. Além disso, as esperas em restaurantes estavam enormes por falta de funcionários na cozinha e para atenderem os clientes.
Para voltar para o Brasil, eu tive que fazer outro teste de Covid (PCR ou antígeno) foi MUITO difícil achar um lugar com testes disponíveis. Eles podem ser feitos no próprio aeroporto internacional, onde o antígeno custa 65 dólares e demora 40 minutos para obter o resultado, mas alguns lugares oferecem de graça, eu fui em um deles. O lugar chama Nomi Health, ficava a 40 minutos de onde eu estava hospedada e a fila estava gigante; demorei 2 horas para fazer o teste e mais 2 para receber o resultado.
Mesmo tendo testado negativo, quando cheguei em São Paulo, decidi fazer outro teste antes de me encontrar com alguém e adivinhe... eu estava positiva.
Resumindo, você ainda pode aproveitar os parques, mas as chances de pegar Covid são enormes, principalmente considerando o quanto eles estão lotados de pessoas do mundo inteiro. No fim, a decisão é sua...
Comentarios